Cuspindo palavras.

Alegria, melancolia e tudo que vier na minha cabeça!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Vamos nos permitir!

"Me diz é quem nunca passou por um drama de amor, quem nunca andou de mãos dadas com a dor", já dizia um verso de um samba conhecido que eu gosto muito por sinal. Acredito que todos nós pelo menos uma vez na vida passamos por um drama sentimental caracterizado por um verbo em sua forma negativa, conjugado na primeira pessoa do singular do pretérito perfeito: "Eu não permiti". É claro que não é justo culpar o outro e nem a nós mesmos por um sentimento frustrado e muito menos deixar de conjugar esse verbo na primeira pessoa do plural ainda na sua forma negativa: "Nós não permitimos" ou quem sabe o problema não está no verbo, no tempo ou na pessoa em que ele foi conjugado, quem sabe o mais cruel dos problemas amorosos esta na forma negativa de sentimentos e vontades que infelizmente a única maneira que insistimos em demonstrá-los é por meio das palavras que faz com que os sentimentos acabem sendo prejudicados pela falta de cuidado e habilidade que temos com elas. Eu insisto no verbo permitir porque acredito que para amar e ser amado, magoar e ser magoado e se livrar até mesmo da culpa é preciso que “SI permita”, sim eu disse “SI” uma chula abreviação de você, para ficar claro que essa atitude deve partir diretamente de nós que temos tanto medo do novo, do amor, de tentar e até de falar o que a gente sente por não dominar nossos sentimentos. E se um dia eu tiver oportunidade de conhecer alguém que fabrique sentimentos vou pedir para que me dê a formula de se entregar sem medo.

5 comentários:

  1. ér Ana...Vamos viver o que há pra viver. (yn)

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  2. de fato, vamos nos permitir!
    siga http://naielemf.blogspot.com/

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  3. Muito prazer! =)

    INFELIZMENTE, sou uma daquelas pessoas que já passou (ou ainda passo) por um drama sentimental caracterizado por um verbo em sua forma negativa, conjugado na primeira pessoa do singular do pretérito perfeito.

    Mas, FELIZMENTE: "Eu vejo um novo começo de era. De gente fina, elegante e sincera...

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