quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Vamos nos permitir!
"Me diz é quem nunca passou por um drama de amor, quem nunca andou de mãos dadas com a dor", já dizia um verso de um samba conhecido que eu gosto muito por sinal. Acredito que todos nós pelo menos uma vez na vida passamos por um drama sentimental caracterizado por um verbo em sua forma negativa, conjugado na primeira pessoa do singular do pretérito perfeito: "Eu não permiti". É claro que não é justo culpar o outro e nem a nós mesmos por um sentimento frustrado e muito menos deixar de conjugar esse verbo na primeira pessoa do plural ainda na sua forma negativa: "Nós não permitimos" ou quem sabe o problema não está no verbo, no tempo ou na pessoa em que ele foi conjugado, quem sabe o mais cruel dos problemas amorosos esta na forma negativa de sentimentos e vontades que infelizmente a única maneira que insistimos em demonstrá-los é por meio das palavras que faz com que os sentimentos acabem sendo prejudicados pela falta de cuidado e habilidade que temos com elas. Eu insisto no verbo permitir porque acredito que para amar e ser amado, magoar e ser magoado e se livrar até mesmo da culpa é preciso que “SI permita”, sim eu disse “SI” uma chula abreviação de você, para ficar claro que essa atitude deve partir diretamente de nós que temos tanto medo do novo, do amor, de tentar e até de falar o que a gente sente por não dominar nossos sentimentos. E se um dia eu tiver oportunidade de conhecer alguém que fabrique sentimentos vou pedir para que me dê a formula de se entregar sem medo.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Mais um ano se passou.

Receita de ano novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
(Carlos Drummond Andrade)
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
(Carlos Drummond Andrade)
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Não sofro mais impulsos amorosos
Devido o calor insuportável que tem feito no Rio de Janeiro e é claro a correria típica de finais de ano, fiquei sem cabeça para atualizar o blog. Porem no meio de uma conversa daquelas com minha querida amiga Taís Fernanda sobre nosso assunto preferido "FALAR MAL DOS HOMENS", afinal levanta a mão a mulher que não se entusiasma e sente um enorme prazer em meter o malho nesses canalhas travestidos de seres humanos (não estou generalizando, ainda acredito em homens fieis)? Peço desculpas aos meninos, mas vocês devem concordar que muitas vezes tomam certas atitudes que... Bem, vou direto ao assunto: estávamos "tratando" de tomar conta da vida de uma conhecida que além de ter tomado um belo par de chifres do namorado ainda teve a cara de pau maior em perdoá-lo, perdoar traição só é uma atitude permitida no universo feminino quando se pretente fazer o mesmo, mas tenho que concordar que tem muita mulher ai com alvará para ser otaria, mulher burra tinha que nascer morta ou penos narcer homem. Durante minha conversa com a Taís citamos inúmeras soluções para o problema da "colega" em questão e uma coisa que devo admitir é que os problemas alheios podem ser muito interessantes quando se trata de uma experiência que já vivemos, foi quando percebemos o quanto o perdão dessa menina traída nos incomoda e vamos combinar traição é sinonimo de insatisfação, vamos dizer que o "bonitão" tenha reais motivos para enganar a nossa queria "colega". Então, diante dos chifres alheios que nos percebemos que frustrações anteriores puderam amadurecer nossos relacionamentos e devo confessar que nesse exato momento eu queria agradecer todos os cafajestes que já me deixaram na mesma situação que essa pobre coitada e como me sinto devidamente vacinada e imunizada contra esses canalhas. Eu sinceramente acredito que esse relacionamento não terá futuro porque pelo que parece o cafajeste quer terminar com a "coitadinha" (acredito que seja dessa maneira que ela quer ser tratada) , ele só espera que ela faça isso como se não bastasse a dor de cabeça que vem causando na coitada, no fundo do meu coração eu desejo ela tenha sabedoria quando se livrar deste encosto e se me permite dar um conselho: entrar em depressão não resolve. E assim como eu, a Taís e outras mulheres desacreditadas pelo mundo espero que um dia ela saiba como reagir diante de uma traição, porque se ele te trai a primeira vez a culpa é dele, mas se isso vier a acontecer uma segunda vez, ai minha amiga lamento de informar, mas a culpada é você e em nada posso te garantir que ele não venha a repetir a dose. Não é por creldade, mas fiquei feliz em saber dessa historia, claro que o motivo não é o chifra da garota, e por perceber que muitas coisas não me decepcionam mais e uma delas é a infidelidade masculina.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Socorro!
"Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me entregue suas penas
Já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate, nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Em tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada, nada"
(Socorro-Cassia Eller)
É incrivel o poder que algumas canções tem de falar por nós, e essa recentemente tem dito muito sobre mim.
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me entregue suas penas
Já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate, nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Em tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada, nada"
(Socorro-Cassia Eller)
É incrivel o poder que algumas canções tem de falar por nós, e essa recentemente tem dito muito sobre mim.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Ponto e vírgula;
E então Raimundo*, ontem eu tive a ousadia de mandar o link do blog para ele, que demonstro interesse quando eu contei o que estava fazendo para passar o tempo. Não foi propositalmente, mas o post falava sobre Joaquim, conheci Joaquim uns 6 meses depois de conhecer Raimundo que até então eu tinha um pequeno laço de amizade. Alguns anos depois entre idas e vindas do meu relacionamento complicado com Joaquim, reencontrei Raimundo e naquele momento ele tinha praticamente "tudo o que eu procurava" - a razão pelo qual o termo "tudo que eu procurava" estar entre aspas é que talvez não exista alguém que caiba nos meus sonhos, uma explicação à La Cazuza, mas sobre isso eu falo depois - enfim, eu e Raimundo nos tornamos grandes amigos, ele tinha todas as caracterizas que buscava no momento - já leram aquele texto sobre pessoas que aparecem na nossas vidas para uma razão, uma estação e pela vida inteira? - Então cheguei a conclusão que ele entrou na minha vida por uma razão, talvez para suprir a falta de José, ou talvez de Caio, de Tício, quem sabe até de Joaquim. Que mania feia essa da gente que achar que uma pessoa pode substituir a outra, mas não é uma coisa que eu gostaria de tratar agora, outra mania feia é essa minha de parênteses subliminares no meio do texto, juro que vou tentar evitá-los. Voltando a Raimundo e razão pelo qual ele entrou na minha vida ... Eu precisava dele lá, e lá estava ele - explicação que eu encontrei no texto sobre razão, estação e blá-blá-blá - eu adoro os hífens não sei por que acabaram com eles "-" e a maneira que eu encontrei para disfarças os tais parênteses. Ok, já chega mas tentar evitá-los está se tornando uma tarefa bastante difícil. Acontece o que nossa grande amizade e a importante presença dele no meu dia-a-dia me fez confundir alguns sentimentos e futuramente magoá-lo de maneira que poderiam ter sido evitadas - sabe aquele papo de voltar atrás? Se eu pudesse voltar atrás e poupar ele de algumas situações que eu o fiz passar, mas que só tive consciência do meu erro um tempo depois, também por aquele papo de que a gente aprende com os erros blá-blá-blá de novo- e Raimundo se manteve presente naquele curto período, mas não menos importante da minha vida e foi incansável a vontade que ele tinha de voltar para ela, perdi as contas de quantas vezes ele tentou uma reaproximação e posso até imaginas quantas ligações ele deixou de fazer acreditando que aquele seria um ponto final . E ontem o post que o Raimundo leu falava sobre meu ponto final na historia com Joaquim. Ironia do destino eu aqui escrevendo o meu ponto final com Joaquim e Raimundo sofrendo tanto pra escrever o dele, o problema é que o ponto final na historia de "Maria e Raimundo", já foi colocado no passado, por Maria com a consciência de houvesses palavras a mais depois deles seriam para contar da amizade que voltou a nascer. Com muito mais facilidade do que na minha historia com Joaquim. Não posso dizer quanto tempo vou demorar pra começar a escrever essa amizade com Joaquim, mas com Raimundo já tenho lápis é papel na mão, e eu adoro vírgulas.
O link pro texto que me referi acima é esse aquiVocê é uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira?"
Ele me mando um video que achei lindo e faço questão de complatilhar.
*Raimundo é mais um nome fictício de uma historia real e Maria, no caso sou eu.
O link pro texto que me referi acima é esse aquiVocê é uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira?"
Ele me mando um video que achei lindo e faço questão de complatilhar.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Fechando a conta e passando a régua.
Pensei em "Joaquim", estávamos mau desde a ultima vez que nos vimos. Então peguei o telefone, disquei os primeiros números, eu quis por os pingos nos “is”, mas preferi deixar as coisas como estão. Falar com "Joaquim" talvez não fosse a melhor maneira de terminar essa historia, caso ele atendesse - dois pontos - iria falar da saudade (e é muito grande a saudade "Joaquim"), de como tenho me sentindo sozinha, das minhas reais intenções, do sexo,de como o domingo e os dias chuvosos me lembram ele, de dividir o açaí, brigar por ter que dividir o lençol, do seu achocolatado com 3 colheres de chocolate e duas de açúcar, bem doce e eu ainda lembro. Quem sabe ainda soltar um "eu ainda te amo...", assim mesmo entre aspas seguido de reticências esperando pra ouvir você responder “eu também”. E enfim, dizer o verdadeiro motivo que me fez ligar - dois pontos- Porque não vem aqui pra gente conversar pessoalmente?, “Sabe “Joaquim” eu andei pensando e acho melhor a gente não voltar a se encontrar, quero deixar claro que sei viver sem você e vivo bem, quero continuar assim e preciso que acredite nisso. Mas preferi não ligar e deixar escrito assim o ultimo capitulo da nossa historia, sem virgulas e eu adoro virgulas você sabe, sem pontos de interrogação, sem aspas e palavras escritas dentro delas, sem exclamações, chega de reticênciase de pontos continuativos. Eu não liguei, não vou ligar e espero que você também não faça. Sobre os pingos nos "is”, deixei todos nos seus devidos lugars, pelo menos por enquanto. Coloquei o telefone no ganho, ponto final.
(É claro que Joaquim é um nome fictício mas a historia é real.
Coloquei ponto final e começo a escrever outra.
Afinal a vida é feita de reticências...)
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Apenas temos que superar!

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